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"BEATRIZ"

cenografia

"No meio de escritos, fotografias, acessórios e lembranças, o camarim de uma grande atriz é o palco das suas intimidades.

A idéia da diretora era trazer o público para dentro desse espaço, de maneira que em alguns momentos as pessoas fossem invisíveis para a atriz e em outros elas fossem seus convidados mais íntimos.

A partir disso, o conceito da cenografia é acolher o público expandindo a forma de um camarim. 

Os objetos de cena são as intimidades mais importantes que aquela atriz escolheu para acompanhá-la, e hoje, em seu último espetáculo, ela recolhe cada pedaço de si que está espalhado por ali.

A penteadeira, como símbolo de toda a bagagem artística e pessoal da atriz, cede seu espelho e suas luzes para todo o espaço, fazendo com que essa expansão seja o acolhimento que leva as pessoas para dentro do seu universo.

Assim, o público é coberto pelas pequenas lâmpadas redondas, e cercado por retalhos de espelhos. E através de vários ângulos de reflexo da imagem, é possível enxergar pedaços da atriz, do camarim e do próprio público que entra em cena refletido, e então, acompanhar fragmentos da história e os completar através das músicas e dos músicos que também se espalham pelo camarim e confundem a marcação entre realidade, imaginação, espaço cênico e reflexo."

(Ana Clara Joly)

FICHA TÉCNICA

 

Direção: Ana Paula Beling

 

Dramaturgia e iluminação: Mario Cesar

 

Cenografia: Ana Clara Joly

 

Atriz: Margarida Baird

 

Músicos: Larissa Galvão, Carol Miranda e Pedro Loch

 

Apoio coreográfico: Diego di Medeiros

 

Figurino: Juliana Paiva

 

Maquiagem: Luanda Wilk

 

Projeto gráfico: Paulo Henrique Wolf

 

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